Mataria, morreria.. Ele tem a importância pra mim que nenhum outro tem! Segurança, confiança.. E a certeza de que ele nunca vai me deixar. Quando olhei pela primeira vez pra ele senti algo que não sabia explicar, mas não foi amor à primeira vista, não foi paixão, só não sei explicar, ele me olhou de um jeito tão modernamente atencioso a quem chegava naquele lugar e eu simplesmente sorri. A primeira vez que nos olhamos foi como se o céu nunca mais mostrasse o sol, pois a lua não queria parar de nos observar, quando estávamos distraídos, nos pegávamos olhando um pro outro, nos olhos, uma fixação instantânea e ele era o tipo de garoto que não me causava medo, nem muito menos vergonha, ele me deixava tranquila o suficiente para olhá-lo uma madrugada toda. Não precisava de ninguém me observando dançar naquele momento, eu queria que tudo parasse enquanto eu o olhava olhando pra mim. Uma vida depois, segunda vista, lá estava ele, qualquer garota poderia estar ao lado dele naquela hora, mas ele estava envergonhado por me ver depois de tanto tempo, ele não conseguia esconder aquilo, era mais forte que ele, ele não reagia ao meu sorrio, ficava imóvel apulsação. O abraço foi uma mistura de fogo e gelo ártico, algo que de uma forma ou outra, tentava se completar.. Ele não falava palavras claras, não conseguia entender muita coisa, o tempo nos deixava próximos com uma barreira bem na nossa frente, ali naquela hora éramos só nós dois, a mais incrível das reações humanas, consegui tocar a mão dele.. firme, tensa,e quente depois do choque térmico, sei que não sou sobrenatural, mas a partir daquele instante beijo nenhum provaria o eternizar do sentimento bastou tocá-lo as mãos pra sentir tudo o que não se pode provar de outra forma, toquei e olhei pra ter certeza que era verdade, depois daquilo mal algum poderá nos manter separados, a força que nos une até hoje é bem maior. A cumplicidade e o amor mútuo nos faz acreditar num futuro próximos, numa praia, um violão.. Eu e você.
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